sábado, 17 de dezembro de 2011

Dores " Doenças" Emocionais

        Você conhece alguém que sente dores sem causa? Explico. A pessoa sente dores, por exemplo, cabeça, ombros, braços, pulsos, joelhos, tornozelos, costas ou outra parte qualquer do corpo. A pessoa vai ao médico. Ele examina o paciente, pede os exames e constata-se que não há qualquer problema físico, mas as dores continuam...
          Surge, cada vez mais intenso, um ramo do conhecimento denominado doenças psicossomáticas. Ou seja, emoções que provocam conseqüências físicas, orgânicas. O problema não está na estrutura física, biológica e sim na estrutura emocional.
                


  O fato de serem dores emocionais não diminue a intensidade. Ou seja, as dores emocionais doem tanto quanto as dores de origem física, como um machucado.
                 


Como as doenças (dores) emocionais operam? Não quero dar uma resposta definitiva, pois as causas são várias. Entretanto, podemos dar algumas das causas para efeito de reflexão.
                


  Imagine um indivíduo descontente com o que faz. Ele acredita que a sua rotina de trabalho é pouco interessante e não o faz melhor. Entretanto, ele sabe que o mercado de trabalho é concorrido e, às vezes, não possui habilidades para encontrar outro trabalho melhor. Aí surge a LER (lesão por esforço repetitivo - perceba o "repetitivo"). A doença é muito conveniente, pois impede o indivíduo de fazer aquele trabalho (que não gosta), mantém o emprego (pois ele não quer trocar ou não tem conhecimento para coisa melhor). O indivíduo não precisa arcar com o ônus da decisão de trocar de emprego. Conveniente, não?
                 


O parceiro não quer deitar-se com o cônjuge e, ... vem aquela dor de cabeça.
A vida está pouco interessante e surgem as dores de cabeça mais freqüentes.
O indivíduo está ansioso esperando o resultado de um exame ou de uma entrevista e surge aquela dor no joelho.
                


  A pessoa está frustrada com ela mesma por uma razão qualquer e, nesse dia, sofre um acidente, como um corte na mão, um tropeço na escada ou perde aquela oportunidade tão interessante.
                 


Ou seja, a doença (dor) psicossomática é uma forma do indivíduo fazer ou não fazer algo que ele não gosta, sem que tenha o ônus da decisão. A doença é uma maneira cômoda de eximir-se das responsabilidades das decisões. É uma justificativa aceita por todos. Veja a diferença: "Não fiz isso porque estava com dor de cabeça" (Deitar-se com o parceiro, por exemplo). "Não fiz isso, pois tenho medo das conseqüências". Qual a justificativa é mais facilmente aceita e qual o ônus da decisão é menor?
                 


Como saber, se a dor (doença) é psicossomática? Sentiu a dor, consulte um médico. Ele o examinará, pedirá os exames necessários e se não constatar nada, provavelmente, trata-se de dor psicossomática. Como enfrentá-la?
          Para vencer uma dor psicológica deve-se ir à raiz do problema e enfrentá-lo.
       


Não se trata de algo simples, mas perfeitamente possível. Lembra-se dos meus artigos confrontando emoção e respiração? A respiração é um caminho viável, mas não o único.
                


  Não se deixe abater. É muito cômodo dizer: "O médico disse que não tem cura ou que não há nada a fazer" (já ouvi essa justificativa). Você quer ser refém da dor? Se a resposta é não, faz-se necessário assumir o ônus da decisão e enfrentar a causa. Eu acho que vale a pena.        

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

As emoções e o coração

Marco Aurélio Dias, falecido recentemente, era cardiologista e trabalhava no Instituto Dante Pazzanese, um dos maiores centros de cardiologia do Estado de São Paulo. No livro "Quem Ama não Adoece", dirigido ao público leigo, discutiu a influência das emoções nas doenças humanas, especialmente nas doenças do coração.

CANSAÇO OU ESTRESSE?
Às vezes, o indivíduo chega em casa depois de um dia de trabalho pesado, desaba sobre o sofá e geme –“Estou estressado”-, mas tem a cabeça leve e sonha com um futuro mais tranquilo e menos estafante. Isso não é estresse, é cansaço que se vence com algumas horas de repouso e de sono. No entanto, se as preocupações com a promissória no banco, o filho que não se acerta na vida, o risco de perder o emprego, os desencontros afetivos e a falta de perspectivas não o abandonam, em pouco tempo estará dominado por uma carga prejudicial de estresse.
Evolutivamente, o homem não foi preparado para suportar o grau de tensão contínua e constante a que está exposto todos os dias. Ao deparar-se com a fera ameaçadora, o homem primitivo matava-a ou fugia. De volta à caverna, relaxava e recompunha o equilíbrio orgânico e emocional indispensável para sua sobrevivência. Hoje, o direito a essa pausa revigorante desapareceu da vida das pessoas. Mergulhadas nos compromissos e problemas, elas nem se dão conta de quanto corpo reclama dessa agressão permanente.
Recomendar mudanças no estilo de vida pode parecer utopia. No entanto, se esse processo não for interrompido, os males causados à saúde e à qualidade de vida podem tornar-se irreversíveis.
ESTRESSE
Drauzio - Através de que mecanismos as emoções exercem influência sobre o corpo?
Marco Aurélio Dias - A influência das emoções sobre o corpo manifesta-se por vários caminhos. Vamos começar pelo estresse e suas consequências na vida do homem contemporâneo .
Estresse é o estado de tensão gerado no interior do organismo dos animais mamíferos, entre eles o homem, diante de situação boa ou ruim que ameace perturbar seu equilíbrio interno. Embora usualmente o classifiquem como nocivo, todos necessitamos de uma cota de estresse para enfrentar os acontecimentos do dia a dia.
O estresse constitui problema, quando o estado de tensão interior diante da perspectiva de situações ameaçadoras torna-se permanente, crônico, pois cada vez que nosso psiquismo percebe o perigo, envia ordens ao sistema endócrino e as glândulas suprarrenais liberam substâncias na corrente sanguínea, que preparam o organismo para um possível combate. Esse mecanismo é fisiológico e natural.
MECANISMO DO ESTRESSE
Drauzio - Pode-se afirmar, então, que sem estresse o homem não teria sobrevivido?
Marco Aurélio Dias - Nem o homem, nem qualquer outro animal. No entanto, temos de comparar o que acontecia nos tempos pré-históricos, quando o comportamento dos homens e dos outros animais era semelhante, com aquele que ocorre atualmente. Costumo dizer que o inimigo mudou muito, de exterior passou a interior, e que o mecanismo acionado para enfrentar as ameaças tem um componente subjetivo maior do que a realidade objetivamente representa.
Há milhares de anos, quando o homem primitivo saía da caverna e topava com um tigre faminto, a ameaça era real, concreta. Hoje, ao sair de casa apressado para um compromisso importante, se não encontra as chaves do carro, o mecanismo físico desencadeado é exatamente o mesmo, embora seja desproporcional ao estímulo.
Ora, o que é nocivo no estresse? É a perpetuação desse sistema de alarme, não as ocasiões agudas de raiva ou de medo que, muitas vezes, se resolvem por si mesmas. Prejudicial é o indivíduo permanentemente tenso, ansioso, angustiado, pronto para uma batalha que nunca se concretiza. Isso desgasta as artérias, faz subir a pressão arterial, compromete o coração e responde por longa série de outras doenças.
Drauzio - O homem que saía da caverna e dava de cara com o tigre, era obrigado a tomar uma atitude: ou voltava para a caverna, ou enfrentava o tigre, ou corria feito louco. Hoje, quando não encontra a chave do carro e está atrasado, fica nervoso, mas não toma atitude alguma que ajude a descarregar seu estresse. Entretanto, convenhamos, seu nervosismo há de ser infinitamente menor que o do homem pré-histórico diante do tigre ameaçador. Como se explica esse raciocínio?
Marco Aurélio Dias - Quando o psiquismo do homem percebe uma ameaça a seu equilíbrio que, no entender do organismo, põe em risco sua vida, desencadeia um sistema de alarme. Suponha um gato encurralado num canto por um cão. É certo que seu psiquismo reconhece o risco e, em questão de segundos, automaticamente, por ordem do cérebro, substâncias chamadas de catecolaminas (a mais conhecida delas é a adrenalina) são lançadas na corrente sanguínea para preparar o organismo para enfrentar o perigo.
Como reage o gato? Seus olhos ficam maiores e as pupilas mais dilatadas para que enxergue melhor o inimigo. Seus pelos eriçam-se para que seu aspecto torne-se mais assustador. O coração bate mais rápido e mais forte, a pressão arterial sobe para que haja energia disponível para a luta ou para a fuga. O sangue resultante do aumento da frequência cardíaca será desviado da região central do corpo para as extremidades, para as patas do animal, porque o organismo sabe o quanto dependerá delas naquele momento. Os esfíncteres (pequenos anéis musculares que regulam a passagem do alimento do esôfago para o estômago, ou a saída das fezes e da urina) serão liberados, primeiro para que o odor da secreção assuste o inimigo e, depois, para deixar o animal mais leve durante o esforço físico a que será submetido.
Diante de situações de estresse, o mecanismo físico e bioquímico do homem é idêntico ao do gato. Por isso, a gente se arrepia quando leva um susto ou empalidece de raiva ou de medo. Diante do perigo, nosso coração dispara e a pressão arterial sobe. Há pessoas que vomitam ou têm vontade de urinar, quando sofrem o impacto de um desgosto. Talvez parta daí a antiga expressão “borrou-se de medo” que se aplica a esses casos .
É importante insistir, porém, que existem enormes diferenças entre nossa reação de estresse e a do animal. A primeira é o bloqueio da reação. O gato investe contra o cão ou, o mais provável, foge dele. De qualquer forma, sua musculatura vai ser ativada. O homem permanece estático. A segunda é a capacidade de relaxar. Livre do enfrentamento com o cão, o gato passeia pelos telhados ou espreguiça-se ao sol. O homem continua tenso.
Por isso, defendo que se faz necessário investir na reeducação interior. Para exemplificar, vejamos o que habitualmente ocorre num congestionamento de trânsito. Muitas pessoas assumem atitudes irracionais. Metem a mão na buzina diante de um sinal mecânico que não se abala com a impaciência, pressionam os outros e a si mesmas por alguns metros de asfalto à frente ou uns segundos de vantagem. Expõem-se a acidentes, quando a lógica aconselharia que se distraíssem ouvindo música ou o noticiário, observassem as pessoas ao redor ou reavaliassem seus valores de vida. Se assim agissem, sem dúvida, seu prejuízo seria menor. Diante disso, cabe a cada um decidir como deve reagir à pressão externa.
Não há como negar a insegurança das grandes cidades, as incertezas econômicas, a ameaça de desemprego, a pressão de consumo. As dificuldades existem, mas é o modo de encará-las que pode resultar em dose maior ou menor do indesejável estresse.
PAPEL DO ESTRESSE NOS ATAQUES CARDÍACOS
Drauzio - Ninguém discute que fatores como diabetes, cigarro, vida sedentária, colesterol elevado, influem na ocorrência dos ataques cardíacos. De acordo com sua longa experiência clínica, que força têm as emoções nessa patologia?
Marco Aurélio Dias - Acredito que desempenham papel preponderante, embora nos tratados de medicina o estresse apareça como fator secundário, provavelmente porque estudos epidemiológicos não conseguem identificá-lo nem quantificá-lo. Pode-se medir o valor do colesterol, a pressão arterial e a dosagem de açúcar no sangue, ou detectar uma alteração no eletrocardiograma. Como medir a alegria ou a tristeza de alguém, como quantificar sua emoção?
Na minha opinião, se considerarmos o sentido amplo do conceito e nele englobarmos sentimentos como intranquilidade interior, sofrimento emocional, infelicidade, o estresse é o principal fator de risco para as doenças do coração. Quem está tenso volta a fumar, tem menos ânimo para as atividades físicas, come mais para compensar a ansiedade, fica obeso e eleva o colesterol. Além disso, a pressão alta tem clara vinculação com a intranquilidade e a agressividade contida que se volta contra a própria pessoa.

Drauzio - Depois de tanta experiência acumulada, quando alguém chega para uma avaliação cardiológica, você consegue quantificar, pelo menos grosseiramente, seu nível de estresse?
Marco Aurélio Dias - Há dois tipos de pessoas: as que demonstram, no primeiro contato, seu nível de ansiedade e sofrimento, e as introvertidas, que não se abrem. O tempo e a prática, porém, encarregam-se de fazer aflorar a dor escondida.
Os anos de clínica mostraram-me que existem duas principais fontes de sofrimento: a família e o trabalho. Incluam-se, no trabalho, as dificuldades econômicas. A importância desses componentes, ou melhor dizendo, a importância do sofrimento interior no aparecimento da doença orgânica constitui a essência da medicina psicossomática.
Para melhor avaliação, o primeiro passo é incentivar o paciente a falar bastante a fim de que sua queixa fique bem caracterizada. Em seguida, ele deve ser minuciosamente examinado. Depois, é preciso saber de sua vida, das suas dores e amores, para tentar descobrir o que há por trás dos sintomas e da doença. E sempre existe alguma coisa.
É lógico que as pessoas apresentem diferentes graus de defesa para expor seus dramas pessoais. Talvez por estigma cultural, quem procura o cardiologista não está preparado para abrir a alma. Isso condiz com os consultórios de psiquiatria. Portanto, não é de estranhar que haja certa resistência no início, especialmente nos homens. As mulheres falam de suas emoções e de seus padecimentos com mais facilidade. Os homens, não. Para eles tudo vai bem e o que sentem não pesa.
Há uma estratégia que ajuda a dimensionar a força das emoções. Pergunta-se, numa escala de zero a dez, que nota cada paciente daria para seu nível de felicidade. Em geral, as notas ficam entre 6 e 8. Nunca encontrei alguém que se desse 10. Esse número serve de gancho para identificar o que falta para chegar ao 10. Quando começam a falar, não é raro perceber que as pessoas foram condescendentes em sua avaliação. Não lhes faltaria motivos para uma nota bem mais baixa.
Seria exagero e radicalismo afirmar que a emoção é responsável por todos os males. As doenças são multifatoriais. Características genéticas, ambiente, fatores de risco influem, mas o componente psíquico-emocional tem importância relevante, especialmente na doença coronariana que leva ao infarto e à angina.

COMO EVITAR O ESTRESSE
Drauzio - Já que não podemos evitar os problemas nem resolvê-los todos, qual a melhor maneira de enfrentá-los?

Marco Aurélio Dias - Como já salientamos, certo grau de estresse é inerente ao estar vivo e pode ser provocado por acontecimentos bons ou ruins. Por exemplo, se considerarmos duas importantes fontes de estresse, o casamento e a separação, veremos que, embora antagônicas, ambas são estressantes.
Entretanto, se os efeitos do estresse comprometem a saúde, a qualidade de vida e os momentos felizes, é fundamental encontrar uma saída. Nesse caso, já que as pessoas não podem fugir dele, sugiro algumas dicas para ajudá-las a minorar seus efeitos nocivos.

Dica 1- BRIGA CONTRA O RELÓGIO

Estou convencido de que o tempo pode exercer pressão negativa sobre as pessoas. A falta de intervalo entre os compromissos e a preocupação em fazer o dia render representam os fatores mais imediatos de estresse na vida moderna.
Para acabar com essa “briga contra o relógio”, é preciso tentar programar melhor a vida. Como? Evitando assumir compromissos em horários muito próximos uns dos outros, saindo de casa com tempo suficiente para enfrentar alguns imprevistos sem desespero, planejando melhor as atividades, estabelecendo prioridades e respeitando, o mais possível, o planejamento estabelecido para aquele dia.

Dica 2- ATIVIDADE FÍSICA


Atividade física regular é fundamental para o bem-estar das pessoas. Se me dissessem – Só posso pôr em prática uma de suas dicas -, sem dúvida recomendaria a atividade física, porque ajuda a combater os outros fatores de risco, facilita a descarga das tensões acumuladas e diminui os efeitos nocivos do estresse.
O indivíduo que tem uma atividade física regular, o que não significa treinar para ser atleta ou correr a maratona, geralmente não é obeso porque o excesso de peso deriva da desproporção entre o que se come e o que se gasta, deixa de fumar com mais tranquilidade, baixa o nível do mau colesterol e eleva o do bom colesterol, controla melhor a pressão arterial.
Quando falo em atividade física, insisto em três aspectos essenciais:
  • a) implementação de um estilo de vida mais ativo, isto é, procurar mexer-se sempre que possível. Quer alguns exemplos? Estacione o carro um pouco mais longe e caminhe até onde pretende ir. Esqueça-se do elevador e vá pelas escadas. Escolha lugares em que possa fazer as compras a pé;
  • b) movimentação das articulações – uma das coisas que mais comprometem a qualidade de vida das pessoas que envelhecem, é o enrijecimento das articulações. Os especialistas recomendam para quem trabalha sentado que, a cada 50 minutos, passe cinco ou dez minutos se mexendo. Espreguice, mova a cabeça de um lado para o outro, para cima e para baixo, vergue a coluna, ative as articulações para preservar sua flexibilidade e movimentos;
  • c) conceituação de atividade aeróbica regular – quando mencionamos atividade aeróbica, muitos pensam nas academias onde as pessoas se exercitam até a exaustão. Considera-se aeróbico o exercício que faz com que o organismo use oxigênio como fonte de energia. Todos os indivíduos possuem um limiar aeróbico. Por isso, se mantido o esforço, o organismo utiliza outras fontes de energia que não o oxigênio, o que era saudável passa a ser prejudicial.
A atividade aeróbica saudável é a que produz pouco cansaço e não deixa a pessoa ofegante, permitindo que converse normalmente durante os exercícios. Além disso, deve ser regular. Não é aconselhável passar a semana atrás de uma escrivaninha e, aos sábados e domingos, esfalfar-se jogando bola. O recomendado é que haja certa regularidade na prática de exercícios. O ideal seria exercitar-se pelo menos três vezes por semana sem contar os sábados e os domingos.
Outro ponto importante é o tempo que se dedica a essas atividades. Trinta minutos são suficientes para condicionar o organismo e trazer benefícios à saúde. Se a pessoa não agüenta os trinta minutos seguidos, pode dividi-los em três períodos de dez e beneficiar-se do mesmo modo. Há quem diga que não tem tempo. Meia hora por dia, todos arranjam, se quiserem. Para tanto, basta vencer a inércia inicial. Depois, a gente se acostuma e não consegue mais imaginar a vida sem atividade física.

Dica 3 – O PAPEL NOCIVO DA COMPETIÇÃO

A competição é um dos grandes males da vida moderna. É um mal para a sociedade e para o indivíduo. Cada um de nós se desgasta demais comparando conquistas e perdas pessoais com as dos outros. Com isso se perde a medida do que de fato nos traria satisfação e felicidade.
É óbvio que devemos lutar por nossos sonhos e ideais, mas preocuparmo-nos apenas em aparentar superioridade é um contrassenso lamentável. Em busca de status e projeção, muitos se desgastam tanto que adoecem, fraudam a ética, violam as leis, abandonam a família por algo que, no fundo, não tem a menor importância.
É indispensável não confundir competição com competência. Competência é querer fazer bem aquilo que se faz. Competição é desejar ser mais e melhor do que os outros. A competição traz consigo a inveja e a vaidade. Juntos, esses sentimentos podem amargurar a vida das pessoas. Quando cito a inveja, não me refiro à inveja saudável que impulsiona o indivíduo e o faz progredir. Se admiro alguém e isso me estimula a superar minhas dificuldades, essa inveja é construtiva. Se o sucesso do outro me incomoda e passo a combatê-lo, em geral subrepticiamente, essa inveja é perniciosa e o grande prejudicado é o próprio invejoso.
Com a vaidade não é muito diferente. Certo grau de vaidade, todos devemos ter, até porque faz parte do instinto sexual atrair o interesse, o bem querer e a aceitação do outro. A encrenca começa, quando a vida passa a ser pautada pela opinião alheia. Longe de mim negar o valor da autoestima. Condeno a vaidade que escraviza o projeto pessoal de vida em nome do aplauso ou da crítica dos outros.
Há uma história que ilustra bem o que quero dizer. Um homem saía de casa aborrecido e passou por um passarinho que cantava. Xingou o pássaro e seguiu caminhando. Pouco depois, outro homem cruzou com o mesmo passarinho e lhe disse:
- Que bom, passarinho, ouvir você cantando para alegrar as pessoas! e foi-se embora contente da vida.
Em seguida, passou um terceiro que sequer prestou atenção ao canto do pássaro. Pergunta-se, então, qual dos três foi mais simpático ao passarinho e a resposta é nenhum deles, porque o animalzinho não estava preocupado com o que os passantes iam achar. Cantava pelo prazer de cantar ou para atrair alguma fêmea, quem sabe, para o acasalamento.

Dica 4 – OS RELACIONAMENTOS

Estou convencido de que o segredo e a essência da qualidade de vida, da felicidade e, portanto, da saúde está na relação afetiva interpessoal que inclui não apenas o par amoroso, a família e os amigos próximos, mas todos aqueles com quem convivemos de uma maneira ou outra. Quem consegue gostar de gente e relacionar-se bem sofrerá menos os efeitos nocivos do estresse.
Tenhamos ou não consciência disso, o objetivo primeiro de nossas vidas é sermos queridos e aceitos. Para atingi-lo, porém, é preciso implantar algumas mudanças em nosso modo de viver.
Por conta das fragilidades interiores ou da insegurança, as pessoas têm medo de ferir-se nos relacionamentos afetivos e por isso cavam fossos, erguem muralhas, constroem paredes de vidro que impedem o toque e a proximidade com os semelhantes. Escondem-se atrás de armaduras com a falsa ideia de que assim estarão protegidos contra intrusos indesejáveis. Se conseguirmos, pelo menos em parte, arriar essas defesas e assumir nova postura diante das pessoas, seremos mais felizes e menos estressados.

Dica 5 -AS MUDANÇAS


Se continuarmos presos ao modelo imposto pela sociedade moderna, não vamos longe. Para mudar essa perspectiva, a humanidade precisa conscientizar-se de que vale mais a cooperação do que a competição, a colaboração do que a dominação. Vivam onde viverem, é preciso que, desguarnecidas de defesas inúteis, as pessoas aproximem-se umas das outras para estabelecer laços afetivos que permitam construir um futuro mais promissor para todos.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Os Índios americanos já conheciam e usavam a massagem de zonas reflexas .




Um Índio Cherokee vê o pé da seguinte forma:






"Seus pés caminham sobre a Terra e Através deles o seu Espírito se une ao Universo.


Os nossos pés são o nosso contato com a Terra e com as energias que fluem Através dela


...


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Fone :9418-8874 Claudia Vilas Boas

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Ame-se

Ninguém amará você mais que você mesmo!



Ame-se... Muito!


Coloque-se em primeiro ...lugar!


E então... Deixe que amem você...


Não busque quem te complete...Se deixe acrescentar...



Sou assim!

Sou pessoa de dentro pra fora.



Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje… Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina… E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quandonecessário, enlouqueço e deixo rolar… Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil…e choro também!

Insonia e suas causas

O sono é um momento de descanso muito importante para o corpo, sendo fundamental para as suas funções biológicas. É uma atividade noturna e seu tempo de duração varia de pessoa para pessoa, sendo de maior duração na infância, adolescência, diminuindo com a idade jovem/adulto, e por fim, diminuindo ainda mais na terceira idade.







Freqüentemente a diminuição do tempo de sono, que ocorre normalmente na terceira idade, é confundida com insônia ou qualquer outro distúrbio de sono.






Um sono bom, satisfatório, é aquele onde existe sensação de noite bem dormida, independente do tempo dormido. Algumas pessoas dormem somente duas horas, pois, houve uma adaptação do corpo, proporcionando então até um sono satisfatório. A falta de sono, por sua vez, leva à fadiga, irritabilidade, cansaço, indisposição e a problemas de memória.






Causas da Insônia






A insônia pode ter causas orgânicas e psíquicas. Pesquisas apontam a produção inadequada de serotonina e melatonina pelo organismo e o estresse provocado pelo desgaste do dia a dia ou por situações limite como causas mais importantes.






Na grande maioria dos casos, entretanto, a insônia está relacionada a distúrbios psíquicos como a depressão, ansiedade, angustia, ou stress. Alguns estudos demonstram ser a insônia mais freqüente entre pessoas divorciadas e viúvas.


Há vários distúrbios do sono, como a sonolência excessiva, o terror noturno e o sonambulismo, mas a insônia é o mais importante.




Frequência do Aparecimento da Insônia





A insônia, entretanto, pode ocorrer de maneira transitória, durante um período de maior preocupação ou precedida pelo estresse.


A insônia pode se manifestar de três formas: a dificuldade que a pessoa tem de iniciar o sono, o acordar constante durante a noite ou o despertar muito cedo. A insônia persistente pode levar a problemas de humor e de comportamento, queda na produtividade intelectual e física, bem como a depressão. A pessoa que não dorme bem está mais sujeita a sofrer acidentes de automóvel, a aumentar o consumo de álcool e sentir sonolência durante o dia.






Tratamento indicado para Insônia






- Acupuntura


- Reflexoterapia


- Yoga


- Técnicas de Relaxamento



sexta-feira, 28 de outubro de 2011



A reflexoterapia é a harmonia entre o corpo e a mente.



Trazendo o equilíbrio fisíco e emocional.


Marque uma avaliação e verá que a vida é simples ou muito simples.


Fone: 9418-8874 Claudia Vilas Boas

Fácil e difícil





Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que se expresse sua opinião...


Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.






Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...


Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.






Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...


Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.






Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a


mesma...


Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.


Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...



Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.






Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...


Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.






Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...


Difícil é mentir para o nosso coração.






Fácil é ver o que queremos enxergar...


Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.






Fácil é ditar regras e, Difícil é segui-las...




Carlos Drummond de Andrade



quinta-feira, 6 de outubro de 2011

SEJA UM IDIOTA





A idiotice é vital para a felicidade.






Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.






No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.






Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.






Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?






hahahahahahahahaha!...






Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?






É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?






Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.






Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.






Dura, densa, e bem ruim.






Brincar é legal. Entendeu?






Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.






Pule corda!






Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.






Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.






Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.






Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:


passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...






Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!






Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?






A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!






Arnaldo Jabor

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Frase do dia!

"Se não houver frutos valeu a beleza das flores.



Se não houver flores, valeu a sombra das folhas.


Se não houver folhas valeu a intenção da semente."


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Entre a Mesmice e a Fuga.

.Existe algo na minha vida que me intriga bastante. Esse algo é justamente este paradoxo entre a mesmice e a fuga do mesmo na minha vida. O que me deixa mais satisfeito? A mesmice ou justamente o ato de escapar dela?







A mesmice me parece que é uma fuga que a nossa vida intuitivamente nos propõe a fugir da dor, da derrota e da frustração. Nos dá uma sensação de conforto instantâneo, alívio e de certa forma nos conduz a atitudes iguais às dos outros. É um sentimento rebanhado, de uma maioria que faz parte de um enorme grupo que naturalmente sempre está à nossa volta. Pode soar estranho, mas subentende-se que essa enorme maioria geralmente é feliz. Entretanto, seria essa uma felicidade de capa, de superfície, uma embalagem que mascara aquele verdadeiro sentimento que um espírito livre é capaz de proporcionar.






O grupo oposto é composto de pessoas que são contra essas posturas mesmas e iguais às dos outros. São uma pequena minoria. São pessoas fisicamente iguais às outras, porém elaboram em si pensamentos universais completamente diferentes daqueles que vieram de uma mesmice. São questionadores, sempre interrogam tudo que está em sua volta e sempre tendem a buscar a sua verdade absoluta. Às vezes não, evidentemente, contanto que não se pode deixar de adjetivá-los como criaturas humanas que refletem pensamentos em torno de si e em sua volta, que buscam um norte no seu dia-a-dia e ficam intrigados com as coisas tais como efetivamente são. Dá a entender que esse grupo se frustra mais e ao mesmo tempo fica revoltado e insatisfeito com as situações naturais que são deparadas no decorrer da sua vida. A pessoa desse grupo sempre se intriga em várias situações pelas quais a mesmice se manifesta e muitas vezes pode sofrer bastante com isso, por se tratar de uma minoria. Talvez não, pelo fato de se achar diferente e também por acreditar veementemente naquilo que o incomoda. E, para muitos desses poucos, essa pode ser uma felicidade interior e verdadeira.






Fico questionando qual o caminho que eu devo tomar, ao observar que tenho vários conhecidos que sequer se questionam sobre si mesmos. De conhecidos que, quando começo a comentar sobre assuntos do tipo, sequer começam a discutir algo parecido e encerram-me dizendo que eu estou viajando. Será, portanto, que não faço parte do grupo arrebanhado e fico intrigado como poucos acerca dessas questões reflexivas e existenciais? Seria isso um problema?






Para os mesmos, isso é um problema. Ainda mais quando se trata do atual, do hoje em dia. Para os mesmos, compensa mais ser igual aos outros e buscar na sua unidade algo plural e coletivo, para que os desvios da sua mesmice sejam mascarados. Para os mesmos, vale a pena buscar um modelo global para que ele se frustre menos e o outro não perceba a sua fraqueza natural e interior. Até para ele “mesmo” a sua maneira plural de viver lhe cai muito bem pelo fato de omitir algumas frustrações no seu pensamento interior e na sua unidade. Parece que essa sensação pode deixar em si um falso conforto, uma falsa alegria e uma falsa comodidade momentânea que não o faz se distinguir dos outros. Para os mesmos, isso seria, portanto, uma válvula de escape.






É, portanto, uma sensação frustrante e malograda os bem-aventurados que procuram questionar a sua existência e tudo que está em sua volta? Talvez a resposta seria sim. Mas não completamente um sim. Seria um sim com uma cara de não. Intuitivamente, este sim poderia ser um não ou nenhum dos dois, ou os dois ao mesmo tempo. O que interessa é que essas sensações ficariam mais claras, verdadeiras, como também o oposto delas. Não se criaria a partir daí uma máscara, uma capa, algo superficial. Os sentimentos seriam unânimes e verdadeiros. Viriam do seu interior. E essas sensações são fantásticas.






Mas até que ponto vale a pena expor em si estes sentimentos verdadeiros? Seria demasiado satisfatório para mim o simples fato de assumir verdadeiramente meus sentimentos ao invés de mascará-los?






Apesar desse paradoxo, todos já sabem a minha resposta.






Grande abraço a todos.



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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Não ande diante de mim - talvez eu não lhe siga. Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba o caminho.Simplesmente ande a meu lado,e juntos faremos nosso caminho!!!


Tudo vem do amor!

Fabula!!!

Uma nova Edificação





Para uma nova edificação, seja ela de pequeno ou grande porte, é fundamental que o terreno seja limpo e os entulhos removidos.






Igualmente para uma plantação, o mato deve ser capinado, as ervas daninhas arrancadas, enfim, é necessário que haja um espaço propício a receber uma nova construção ou novas sementes.


...


Por acaso você já teve conhecimento de alguma construção feita em cima de entulhos? Igualmente se da em nossas vidas. Por isso, para que aconteçam novas alegrias e novas realizações, é preciso faxinar o terreno da alma.






É preciso arrancar as ervas daninhas representadas pelas magoas, e rancores. Retirar os entulhos do medo, os pedregulhos da incerteza, da insegurança, dos ressentimentos.






Esquecer as amarguras do passado.






Viver o presente.






O hoje.






O agora.






Fazer as pazes com quem estamos brigados.






Perdoar.






Pedir perdão.






Estando o terreno limpo e bem cuidado , não tem como não receber do Universo as flores e frutos de realizações que irão fazer das nossas, vidas risonhas.






Pegue a pá da determinação , o ancinho da força de vontade, o carrinho da esperança e comece a sua faxina…

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Cuidando de sua Saúde

Todos nós temos necessidades emocionais - e algumas vezes estamos mais vulneráveis que em outras. É quando o modo de encarar os problemas pode ser o seu maior aliado. Como você lida com a irritação, o estresse e a baixa auto-estima? Você os coloca de lado ou os encara de frente esperando o melhor? Nosso guia ajudará você a aprimorar o modo de agir e tornar-se mestre em ver oportunidades diante dos problemas. Nós também mostramos alguns exercícios de relaxamento que você deve experimentar. Respire fundo!







Alguns comparam a saúde emocional a um jardim: precisa de pequenos cuidados, constantemente. No Saúde Emocional você encontrará informações sobre experiências que vivemos no dia-a-dia, bem como técnicas para lidar com os problemas e instrumentos interativos para ajudá-lo. Os tópicos principais incluem a irritação, relacionamentos, auto-estima, sono, problemas sexuais e o estresse; tudo levando em conta o bom senso, bem como as perspectivas que podem ser novas para você. Vamos começar com a irritação!






Controle da irritação


Controlando a irritação - antes que ela controle você Todos nós já sentimos e sabemos o que é a irritação: seja como um aborrecimento passageiro ou um ódio avassalador.






A irritação é um sentimento humano completamente normal e, na maioria das vezes, saudável. Mas quando perdemos o controle, torna-se destrutiva e pode causar problemas no trabalho, nos relacionamentos pessoais e na qualidade de vida. Pode fazer você se sentir como se estivesse sujeito a um sentimento forte e imprevisível.






O que é a irritação?


A irritação é um estado emocional que varia em intensidade, desde a excitação leve até a fúria e o ódio. Como os outros sentimentos, é acompanhada por alterações fisiológicas e biológicas; quando você está chateado, a sua freqüência cardíaca e a pressão arterial aumentam, bem como os níveis de hormônios responsáveis pela energia do organismo, a adrenalina e a noradrenalina.






Pode ser causada por fenômenos internos ou externos. Você pode ficar irritado com determinada pessoa (como um colega de trabalho ou seu supervisor), com um acontecimento (congestionamentos, cancelamento de vôos), ou a sua raiva pode ser causada pela preocupação com os problemas pessoais. As lembranças de eventos traumáticos ou irritantes também podem desencadear sentimentos de raiva.






Manifestando a irritação


A forma natural e instintiva de expressar a raiva é responder agressivamente. Trata-se de uma resposta adaptativa e natural às ameaças; em geral, provoca comportamentos e sentimentos de agressividade, que nos permitem lutar para nos defender quando somos atacados. Portanto, uma certa irritabilidade é fundamental para a nossa sobrevivência.






Por outro lado, não podemos agredir todas as pessoas ou objetos que nos desagradam; as leis, o bom senso e as normas sociais limitam até onde podemos chegar. Os indivíduos utilizam vários mecanismos conscientes e subconscientes para lidar com a irritação. Os três principais processos são a expressão, a supressão e o relaxamento. Expressar a irritação de um modo positivo - em vez de agressivo - é a maneira mais saudável.






Para tanto, é preciso ter em mente quais são os seus objetivos e como alcançá-los sem machucar outras pessoas. Ter uma atitude positiva não significa ser exigente ou controlador em excesso; na verdade, significa respeitar a si e aos outros. A irritação pode ser suprimida e, em seguida, convertida ou redirecionada. Isso acontece quando você agüenta firme, pára de pensar nos problemas e concentra-se em algo positivo. O objetivo é inibir ou suprimir a irritação, convertendo-a num modo de agir construtivo. Nesse tipo de resposta, o perigo é que, quando você não manifesta os sentimentos, eles podem se interiorizar, causando a elevação da pressão arterial ou depressão.






A não expressão da irritação pode provocar outros problemas, como algumas expressões patológicas desse sentimento, dentre as quais destacam-se o comportamento agressivo-passivo (atingindo as pessoas indiretamente, sem explicar-lhes o porquê, em vez de confrontá-las) e um transtorno da personalidade no qual o indivíduo encontra-se sempre hostil e sarcástico. As pessoas que estão constantemente diminuindo as outras, criticando tudo e fazendo comentários depreciativos não sabem como expressar a irritação de modo construtivo.






Não é de surpreender, portanto, que não tenham muito sucesso nos seus relacionamentos. Finalmente, você pode se tornar alguém mais tranqüilo. Isso significa não apenas controlar o comportamento, mas também controlar as suas respostas interiores, seguindo passos para reduzir a freqüência cardíaca, acalmar-se e esfriar a cabeça. Quando nenhuma dessas técnicas funciona, alguém - ou algo - sairá machucado.






Controle da irritação


O objetivo do controle da irritação é reduzir os distúrbios emocionais e fisiológicos causados por ela. Você não pode se livrar ou evitar as coisas ou as pessoas que chateiam você, nem pode mudá-las, mas pode aprender a controlar as suas reações. Você está muito chateado?






Existem testes psicológicos que quantificam a intensidade da raiva, a tendência à irritação e a dificuldade para lidar com os problemas. Mas é bem provável que, se você tem esse tipo de dificuldade, já esteja sabendo. Se você se vê agindo como se estivesse fora de controle, pode precisar de ajuda para encontrar melhores formas de lidar com os seus sentimentos. O que leva as pessoas a agirem dessa maneira?






Várias coisas. Uma das causas pode ser genética ou fisiológica; existem evidências de que algumas crianças nascem com maior tendência à irritação, sensibilidade e vulnerabilidade, e esses sinais podem ser percebidos desde cedo. Outros fatores podem ser sócio-culturais. Em geral, vê-se a raiva como um sentimento negativo; mostramos que é normal expressar ansiedade, depressão ou outras emoções, mas não a irritação. Isso resulta no fato de que não aprendemos a lidar com ela de forma construtiva. Algumas pesquisas demonstram que o ambiente familiar desempenha um papel importante. De forma geral, as pessoas que se irritam com facilidade vêm de famílias desordenadas e sem habilidade para lidar com os problemas.






Quais estratégias você pode usar para evitar a irritação?






Relaxamento


Algumas técnicas simples de relaxamento, como respirar profundamente e pensar em imagens relaxantes, podem ajudá-lo a acalmar-se. Existem livros e cursos que ensinam técnicas de relaxamento, e após aprendê-las você pode usá-las em qualquer situação. Se você faz parte de uma relação na qual ambos os parceiros são temperamentais, pode ser uma boa idéia para ambos aprender essas técnicas.






Alguns passos simples que você pode tentar






•Respire fundo, com o diafragma; respirando com o tórax não lhe permite relaxar. Tente respirar, inspirando profundamente e expirando com a barriga.


•Repita devagar uma palavra ou frase de tranqüilidade, como 'relaxe', 'tenha calma'. Repita enquanto respira fundo.


•Use a imaginação; visualize um ambiente relaxante, uma praia de uma ilha deserta (onde você pode estar com a pessoa que ama), use a sua memória ou imaginação.


•Exercícios leves, semelhantes à yoga, podem relaxar os músculos e fazê-lo sentir-se mais calmo. Pratique essas técnicas diariamente. Aprenda a usá-las automaticamente quando estiver em situações de estresse.


Reestruturação cognitiva


Em outras palavras, significa mudar o seu modo de pensar. Pessoas irritadas tendem a agir conforme os sentimentos interiores. Quando você está chateado, o seu pensamento pode tornar-se exagerado e extremamente dramático. Tente substituir essas idéias por atitudes racionais. Em vez de dizer para si mesmo, 'que terrível, está tudo acabado', por exemplo, experimente falar 'que frustrante, é compreensível que eu esteja chateado, mas não é o fim do mundo e ficar assim não vai resolver nada'. Tenha cuidado com palavras como 'nunca' ou 'sempre' quando estiver falando sobre você ou outras pessoas. 'Esse aparelho nunca funciona', ou 'você sempre esquece tudo' também servem para justificar a sua irritação e fazem você acreditar que não há como resolver os problemas. Além disso, separa você dos outros e humilha pessoas que podem querer ajudá-lo a resolver a situação. Se você tem um amigo que está sempre atrasado, por exemplo, não parta para cima dele; pense naquilo que você quer alcançar (encontrar-se com seus amigos na mesma hora). Evite frases do tipo 'Você está sempre atrasado! Você é a pessoa mais irresponsável que já conheci!' A única coisa que você conseguirá é irritar o seu colega. Lembre-se que ficar chatedo não resolve nada, e não fará você se sentir melhor (pelo contrário, na verdade). A lógica é inimiga da irritação, tendo em vista que esta - mesmo quando justificada - provoca reações irracionais. Portanto, procure usar a lógica. É importante lembrar que o mundo 'não existe por sua causa', você apenas participa de alguns de seus problemas. Pense nisso sempre que estiver irritado, o que lhe ajudará a ter uma visão melhor das coisas.






Resolvendo os problemas


Algumas vezes a nossa irritação e frustração são causadas por problemas reais e dos quais não podemos fugir. Nem sempre a raiva é fora de propósito, sendo em muitos casos uma resposta saudável e natural às dificuldades. Existe ainda uma crença popular, de que cada problema tem uma solução, aumentando a nossa frustração até descobrirmos que isso não é verdade. A melhor atitude frente a essa situação é não nos concentramos apenas em encontrar a solução, mas sim em como lidar com o problema. Faça um planejamento e observe o progresso em direção ao seu objetivo. Dê o melhor de si, mas não se castigue caso os resultados não apareçam imediatamente. Se você se esforçar e encarar os obstáculos de frente, é pouco provável que perca a paciência e tenha uma visão de tudo-ou-nada, mesmo que não consiga resolver os problemas.






Melhor comunicação


Pessoas irritadas tendem a tirar conclusões, algumas das quais podem ser equivocadas. A primeira coisa a fazer, se você está numa discussão calorosa, é ir com calma e pensar bem antes de falar. Não diga a primeira coisa que vier à cabeça, relaxe e pense cuidadosamente no que você quer dizer. Ao mesmo tempo, ouça atentamente o que a outra pessoa está falando e reserve um tempo para pensar antes de responder. E lembre-se! Escutar é uma atitude de sabedoria....






Usando o humor


Algumas piadas podem ajudar a diminuir a irritação de várias formas. Em primeiro lugar, ajudam você a ter um outro ponto de vista dos problemas. Quando você está chateado e xinga alguém ou imagina alguma coisa sobre alguém, pare e imagine literalmente o que você disse. Se você está no trabalho e imagina um colega como uma lixeira ou uma ameba, por exemplo, pense num grande saco de lixo (ou numa ameba) sentada na mesa do seu colega, trabalhando e falando no telefone. Faça isso sempre que pensar algo sobre outra pessoa. Se conseguir, faça um desenho da situação. Assim, é possível livrar-se de grande parte da irritação no momento; e o humor sempre pode ser usado para melhorar a situação. Mas você deve ter dois cuidados. Primeiro, tente não apenas 'rir' dos seus problemas; em vez disso, use o humor para ajudá-lo a enfrentá-los de forma construtiva. Segundo, não se torne sarcástico; esta é outra forma nada saudável para expressar a irritação.



segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Promessa de Amor Eterno!




De todos os amores por mim vividos até hoje,


o seu foi o mais intenso.






De todas as almas,


a sua foi a mais gêmea.






De toda a vontade de ficar junto,


a vontade que me domina é a sua.






De toda ânsia de cometer loucuras,


a sua foi a que mais me atentou.






De todas as esperanças em amores depositadas,


o seu foi o que teve mais crédito.






De toda a saudade,


a sua foi a mais forte.






De todos os beijos,


o seu foi o mais gostoso.






De todo calor,


o seu foi o mais ardente.






Por isso de todos os amores eternos por mim


prometidos, o seu será o único cumprido a risca.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Reflexoterapia










É próprio da natureza humana que todo aquele que crê ter descoberto algo de novo e original, sinta o desejo incoercível de firmar seus descobrimentos e comunicá-los aos seus semelhantes.






Pode ser que nisto haja sentimentos de ambição e vaidade, mas no fundo este desejo é perfeitamente justificado por ser extremamente humano. É o ímpeto que o homem sente de proclamar a verdade, mesmo quando se queira fugir de febril afã do mundo, vão e oneroso. A lei da natureza também deve ser obedecida em todas as ciências e técnicas naturais.






Ciência


Definição: ciência é o conhecimento certo das coisas pelas suas causas.






No caminho do progresso que é a saúde, existem três etapas:






1. Conhecer a verdade


2. Compreendê-la


3. Realizá-la






Para chegar-se à meta gloriosa da saúde é mister o conhecimento e compreensão das leis naturais, bem como a prática adequada destas leis que a nossa vida artificial coloca em último lugar.






A sabedoria está na natureza e não nos laboratórios. Para ser sábio de verdade é preciso observar a obra do Criador, ou seja, a Natureza; praticar suas leis imutáveis e adquirir experiência pessoal suficiente.






O laboratório, a sua observação, prática e experiência só formam sabedoria convencional – sábios de laboratório – que jamais possuirão a ciência que faz a felicidade dos irracionais que vivem com saúde sem outro guia que não seja seu próprio instinto.






A saúde vale mais do que a vida porque sem aquela não vale a pena vivê-la.





Em pleno fim do século XX está havendo uma revolução de técnicas de tratamentos. A preocupação do homem de não se drogar por produtos farmacotrópicos o levou a procura de terapias mais naturais possíveis, entre os quais destacam-se a Homeopatia, Medicina Naturalista, Macrobiótica e em grande escala a Medicina Oriental. Destacamos como mais conhecidas:






Acupuntura sistemática- aplicação de agulhas em pontos dos meridianos


Acupuntura auricular- aplicação de agulhas no pavilhão auricular


Shiatsu- pressão dos dedos sobre os meridianos






O afã do homem na busca da verdade e novas descobertas em áreas alternativas o levou a redescobertas de técnicas há muito já esquecidas. Conforme certo pesquisador americano se expressou “somos novos aqui no mundo e precisamos buscar experiências nos mais velhos, que são nossos irmãos orientais”.






Uma dessas técnicas “ressuscitadas” baseava-se em reflexos do corpo humano, áreas iguais espelhos, pontos com grandes concentrações de sangue e nervos, pontos com respostas precisas de funções orgânicas.






Nasce então a REFLEXOLOGIA






quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Marque uma avaliação!

"Consulte não a seus medos mas a suas esperanças e sonhos. Pense não sobre suas frustrações, mas sobre seu potencial não usado. Preocupe-se não com o que você tentou e falhou, mas com aquilo que ainda é possível a você fazer."






A reflexoterapia é a harmonia entre o corpo e a mente, trazendo o equilibrio fisico e emocional.






Faça uma avaliação e verá que tudo na vida é simples ou muito simples


ligue: 9418-8874