sexta-feira, 25 de março de 2011

Mudar é possivel.

Mudar é possível.



Sentes. Intuis. Sabes.


A necessidade de mudar afirma-se dentro de ti.


Talvez a dúvida e o medo te detenham.


Mas podes mudar o teu rumo.


Um rumo é uma mera orientação.


Não é um caminho único, nem fixo; não é para sempre.


Perante uma encruzilhada, a tua escolha pode ser outra.


Poucas coisas na vida são tão permanentes como o céu e a terra.


Tudo o resto, incluindo todos os seres humanos, muda.


O teu rumo também.


Por isso é bom o desapego


e não nos agarrarmos ao que é conhecido, seguro.


Convém deixar que a vida flua


e se encaminhe para as mudanças.


Presta atenção às indicações do caminho.


É no movimento constante que reside a renovação,


Que ocorre na natureza, na mente e no espírito.


O caminho vai procurando o seu próprio sentido,


Às vezes de uma maneira harmoniosa,


Outras aos tropeções.


E é precisamente quando se tropeça...


Que chega a hora de ouvir a mensagem desse caminho:


É necessário seguir outro rumo.


Porquê tanto medo?


O caminho foi sempre desconhecido.


O que te deixa inseguro é teres de abandonar um percurso


Ao qual já estavas habituado.


Mas o hábito faz-te perder o prazer da travessia


E as oportunidades de percorrer outros caminhos.


Portanto, talvez encontres


Aquilo que, sem saberes ainda, procuras e necessitas.


Por isso, não tenhas medo,


Não fujas perante a mudança.


Não queiras manter uma posição que já não te leva a parte alguma.


Tens de ser flexível


E adaptar-te às circunstancias


Porque, embora a princípio te custe entender...


As mudanças são sempre para melhor


E ajudam a evoluir para um nível superior.


Lentas ou vertiginosas,


Pacíficas ou violentas,


Desejadas ou não,


As mudanças promovem o progresso.


Não te deixam estagnar ou murchar.


Trazem abundância e riqueza de bens à tua porta,


Para que tenhas oportunidades na vida,


Porque o movimento é a manifestação suprema da vida e da prosperidade.


A quietude e a rotina, pelo contrário,


São sinónimas de estagnação e ocaso.


Por isso, decide-te e começa a mudar.


Rende-te ao movimento e vê com outros olhos o curso da vida.


Ela mesma te indica o movimento propício para agires sem medo


E aventurares-te a novos caminhos.


A mudança é um acto de fé.


Nasce da luta entre o velho e o novo.


Todas as mudanças respondem as forças superiores.


Por isso não há motivo para te arrependeres


Da transformação.


Um abraço.....










Sentir o nosso coração ao mesmo tempo que o de alguém a quem damos um abraço faz-nos de tal maneira bem à saúde, traz-nos uma tal paz, que até existe uma forma de tratamento chamada Terapia do Abraço.


Um bom abraço ajuda-nos a sentir as muitas dimensões do amor: a facilidade para receber e dar, a sensibilidade para o sofrimento, a disponibilidade para a alegria de se divertir e a profundidade da ternura.


Abraçar alguém é como dizer-lhe: "Olha, aqui estou para o que quiseres, de coração aberto para ti". O que implica aceitar ser rejeitado. Mal interpretado. Correr esse risco.


No entanto, só se a atitude interior, o pano de fundo a partir do qual nos relacionamos com os outros, for de lhes estender os braços e de os tocar, poderemos descobrir o valor da partilha.


Não são só as pessoas solitárias, infelizes, inseguras, que precisam ser abraçadas. Abraçar bem dá-nos saúde. Mas não se trata de abraços sociais, de conveniência, em que duas pessoas se tocam apenas por fora – portanto não se tocam -, nem de abraços de dois amantes apaixonados que um ao outro se agarram.


São abraços que acontecem porque saem cá de dentro sem que os travemos. Como expressão de um amor incondicional que nos habita – e de que não temos medo, porque o olhamos como algo que verdadeiramente nos liberta.


A intimidade que um abraço sincero oferece é a da compreensão. Da atenção. Da solidariedade. Da amizade que existe para lá da exaltação dos sentidos, apenas por ter a consistência daquilo que brota do fundo de nós mesmos e que se mantém quer faça sol quer chova.


Abraços são uma espécie de foguetes capazes de fazer despertar moribundos ou fazer levantar da cama preguiçosos. Explosões de vida. Há quem goste de os dar para reafirmar um vínculo de amizade ou qualquer outro sentimento. E são uma das melhores festas gratuitas a que toda a gente tem acesso. São abraços do fundo do coração, frequentes entre duas pessoas que, por nada pedirem uma à outra, de cada vez que se encontram recebem sempre muito – e apenas por isso são levadas a celebrá-lo.


Quando um coração se abre para outro coração, há quase sempre uma qualquer maravilha que pode acontecer. Ou, quanto mais não seja, uma sensação de paz possível, neste mundo cheio de guerras em que vivemos.


Adaptado do texto "Venha daí um bom abraço!",


Mais e Melhor, Maria José Costa Félix